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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cativeiro

Acabei de ler o livro 3096 DIAS de Natascha Kampusch, a garota que foi sequestrada na Áustria e só conseguiu fugir 8 anos depois, no cativeiro foi submetida a todo tipo de tortura física e psicológica, passou fome, dor, privações e medo, muito medo, e mesmo assim sentia compaixão pelo sequestrador, seu algoz, situação que não foi bem compreendida pelo mundo que a esperava! Mas que Natascha justificava alegando que era ele a única pessoa que ela conviveu por 8 longos anos, foi ele que a alimentou e proveu a manutenção de sua vida, mesmo tendo tirado a sua dignidade e sua liberdade!

Lendo o livro identifiquei várias vezes os sentimentos dela fazendo uma analogia com a vida normal, quantas vezes as pessoas se encontram em "cativeiros" e não percebem ou não têm coragem de fugir, de se livrar deles e em muitos momentos sentem compaixão do "algoz" pois ele dá uma sensação de falsa segurança, de provisão, de estabilidade e até por suprir emocionalmente! Esse "algoz" pode ser uma pessoa, um amigo, o trabalho, a igreja, as obrigações e tantas e tantas outras condições que a vida impõe e aceitamos por longos períodos até que encontram condições de livrar-se deles!

Sente-se medo, medo do mundo fora do "cativeiro", tem-se medo de sair da zona de conforto, medo de experimentar a sensação de liberdade!

Foi assim com Natascha, que durante o cativeiro apesar de tanto sofrimento recuou em várias oportunidades de fuga, tinha medo do mundo aqui fora, tinha medo de que para ela ficou desconhecido por tantos anos, mas ela não desistiu, estabeleceu uma meta que era fugir quando completasse 18 anos e conseguiu! Seu algoz não aguentou e se suicidou!


Sua coragem foi compensada e ela pode reconstruir sua vida!

FONTE: http://ellengaby.blogspot.com/2011/04/cativeiro.html

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